quinta-feira, 28 de abril de 2011

Espólios Narrativos - II ( Frases)








"A unica batalha que jamais irei vencer é uma batalha contra mim mesmo, pois não encontro brechas para me enfrentar."


"Diante da dificuldade eu apenas sorrio, pois é diante dela que eu vejo a verdadeira face de meu objetivo"


"Se diante da dor eu estar, perante ela eu irei me levantar e sobre suas cinzas escreverei meu nome, com a chama de meu coração e a sutileza de minha alma"


"A maior ilusão da humanidade é crer que a felicidade depende do proximo, mas sim, ela depende unicamente de nós mesmos"


Obs: Sintam-se a vontade para usar as frases, desde que citado o autor das mesmas (Marsan Theobald Fritzen ou MTF)

domingo, 24 de abril de 2011

O Semblante De Um Poeta Esquecido - Parte VII



E no nascer de uma nova manhã
No despertar de um grande dia
E um longo, longo caminho para casa
Eu ando
Esperando que os raios de Sol me guiem
Pois se a vida não me guia
O Sol me guiará
Para pousadas onde eu possa por fim repousar
E o destino infiel eu desafio
Será que posso?
Mas mesmo assim, eu irei desafia-lo
Como um filho que ignora a ordem que é dada
As paragens me esperam
E que os raios da alvorada
E o orvalho da manha
Me guiem
Nesse longo, longo caminho para casa

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Sinos Do Destino - Parte II

SINOS DO DESTINO
Capítulo II
 Os elos que se partem



             E o âmago de meu ser, um dos últimos precursores de tudo que estava por vir, quando ouço o badalar do mítico sino, que juntamente com o quebrar das correntes de Juddainas irão libertar aqueles que por compaixão pelos homens se tornaram cativos, os demais de almas elvadas, mas não mundanas, mas sim de almas elevadas e sagradas, personificadas em homens e mulheres. Dos quais estão presos por vontade própria e apenas esperam os sinais vindouros (do badalar do Sino do Destino e do rompimento das Correntes de Juddainas) por fim demontram algo, além de uma longa e reflexiva reclusão de incontáveis anos. Sete deles, erguem-se de seus tronos, prenunciando que em breve, a liberdade da qual foi banida por vontade deles mesmos, por fim será dada. A dívida com os homens, com a humanidade havia sido paga. Não deviam mais nada á nós homens. Eram eles: A doce e encantadora Sedução, de corpo de contornos e formas divinamente perfeitos; A magnífica e linda personificação do Desejo, de cabelos dourados como o Sol em seu explêndor máximo e de olhos tão profundos quanto os oceanos mais ocultos, que jamais serão descobertos pelos homens; o misterioso e enigmático Conde, que é um dos sete reclusos, mas não sei sua personificação, ou simplesmente está acima de meus patamares compreensivos, ou um sentimento que não fora sentido por nenhum homem, pois todos, todos eles, são sentimentos, sensações derivadas dos mais profundos desejos e sentimentos humanos, pois sem eles, jamais teríamos uma forma, apenas eu, vosso narrador, aquele que cre na fé nos homens e não nos deuses...Mas o Conde, vestido inpecavelmente bem, com barba escanhoada e com um sabre em seu coldre, preso na cintura, agora vejo, vejo com mais clareza o que ele representa; representa a Lei e suas vertentes, algo um pouco que varia de sentimentos, mas sim de ações humanas, pois a Lei não se encaixa em um padrão sentimental, mas sim, em um padrão qualificativo e honorável...Como ele está entre um dos sete que se levantam?
Continua...

sábado, 16 de abril de 2011

Sinos Do Destino - Parte I




SINOS DO DESTINO
Capítulo I

Os Mundanos Elevados



             
         E o badalar dos sinos do silêncio, presos em uma alma amargurada, rompem seu selo e proclamam suas dores em suas badaladas proféticas, o último som, antes do silêncio perpétuo em que permaneceremos. O Algoz apenas se senta. O Carrasco olha para o alto. O Traidor sorri e o Mentiroso estala os dedos. Restam apenas ruínas em um mundo incerto, onde sobreviveram apenas os quatro de alma elevada e mundana. Os progênitores e primogênitos de tais termos e nomes. São homens normais, mas com demasiada inteligência, patamares elevadíssimos de conhecimento e sabedoria. Corpo de homem, mas não se enquadram no perfil deles, podendo ser comparados a entidades proféticas de livros outrora esquecidos.

         - Águias não caçam moscas, diz o Algoz, empunhando uma lança de detalhes formidáveis, de tamanha beleza e de formas agressivas e impactantes, lembrando diretamente a uma arma dedicada a confrontos maciços, em grande escala, sendo facilmente o dententor de tal arma confrontar um exército, sabendo maneja-la como se deve. Uma notável arma para alguem que se destaca e está em patamares elevados entre os homens. O detentor de tal arma com um estereótipo de traços fortes, de estatura elevada e de corpo esguio, com olhos de um tom acinzentado, dando a ele um semblante de frivolidade em sua personificação, mas um toque de superioridade nele era visível, como se uma aura, uma espécie de pressão de seu espírito comprimisse a minha alma só ao mero olhar dele, inferiorizando-me em meros instantes, como se fosse algo além de minha compreensão, sem termos descritivos. Sentimento de desespero, de medo senti ao ver ele, e sinto agora quando descrevo essa narração, como se algo estivesse encrustrado em mim desde aquele dia em que o destino de tudo que se tem conhecimento foi decidido... Eu, o Iconoclasta, o destruidor de ídolos temi por minha vida, e apenas quatro entre todos os ídolos existentes resistem...Mas eu ei de derrubá-los e provar que a crença pertence aos homens, não aos Deuses...