sábado, 16 de abril de 2011

Sinos Do Destino - Parte I




SINOS DO DESTINO
Capítulo I

Os Mundanos Elevados



             
         E o badalar dos sinos do silêncio, presos em uma alma amargurada, rompem seu selo e proclamam suas dores em suas badaladas proféticas, o último som, antes do silêncio perpétuo em que permaneceremos. O Algoz apenas se senta. O Carrasco olha para o alto. O Traidor sorri e o Mentiroso estala os dedos. Restam apenas ruínas em um mundo incerto, onde sobreviveram apenas os quatro de alma elevada e mundana. Os progênitores e primogênitos de tais termos e nomes. São homens normais, mas com demasiada inteligência, patamares elevadíssimos de conhecimento e sabedoria. Corpo de homem, mas não se enquadram no perfil deles, podendo ser comparados a entidades proféticas de livros outrora esquecidos.

         - Águias não caçam moscas, diz o Algoz, empunhando uma lança de detalhes formidáveis, de tamanha beleza e de formas agressivas e impactantes, lembrando diretamente a uma arma dedicada a confrontos maciços, em grande escala, sendo facilmente o dententor de tal arma confrontar um exército, sabendo maneja-la como se deve. Uma notável arma para alguem que se destaca e está em patamares elevados entre os homens. O detentor de tal arma com um estereótipo de traços fortes, de estatura elevada e de corpo esguio, com olhos de um tom acinzentado, dando a ele um semblante de frivolidade em sua personificação, mas um toque de superioridade nele era visível, como se uma aura, uma espécie de pressão de seu espírito comprimisse a minha alma só ao mero olhar dele, inferiorizando-me em meros instantes, como se fosse algo além de minha compreensão, sem termos descritivos. Sentimento de desespero, de medo senti ao ver ele, e sinto agora quando descrevo essa narração, como se algo estivesse encrustrado em mim desde aquele dia em que o destino de tudo que se tem conhecimento foi decidido... Eu, o Iconoclasta, o destruidor de ídolos temi por minha vida, e apenas quatro entre todos os ídolos existentes resistem...Mas eu ei de derrubá-los e provar que a crença pertence aos homens, não aos Deuses...

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