terça-feira, 29 de março de 2011

Palavras e Sutilezas - O Semblante De Um Poeta Esquecido VI


Meu erro não foi ter acreditado
Ou muito menos discordar da palavra que ja se partiu em cacos
Eu estava errado muito antes de crer em mim
Quem diria de gestos e palavras?
A vida, o toque, o pulsar de um coração
Destruídos pela sombra de vozes envoltas em névoas
Vozes tão pesarosas
E tão doces...

O que há nelas?
Destroem o que a paz sustentou
E minha vida que parecia envolta em rosas
Agora é coberta por seus espinhos
Nem mesmo o mais profundo silêncio
Nem a mais escura das noites
Me fazem esquecer
A voz que outrora era tão doce
E agora se tornou tão pesarosa

Eu não pude ir (...)
O adeus que jamais foi dito
Os selos que se romperam com as verdades ocultas
Ocultas como a face que se escondia em uma máscara
Feita com tamanho cuidado que se fixou como um verdadeiro rosto
E eu digo basta
Pois a máscara que tanto prezou em usar
Tornou-se a face que não é sua por direito


Frio como a nevasca mais intensa
Quente como a lava de um vulcão
Não sei mais o que és
Talvez apenas
Apenas uma máscara...
Que dominou outrora o que podia ser chamado
Chamado de Vida!!
 
O despertar jamais é tardio. Se os humildes perecem pelos outros, na glória  reerga eles.







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