A massa disforme em seus lapsos de agonia, sob meus pés contorcia-se até
ela encontrar a sola de minha bota. Corvos em sua investida sedenta
festejavam com tamanha podridão e carnificina em proporções que se
estendem além do que posso vislumbrar. Restaram poucos, muito poucos.
Mas há inimigos que devemos trucidar. Alderan, o Paladino, com sua
armadura rubra de sangue de inimigos que derrotara. Posicionado para
"recepcionar" à próxima leva de inimigos, embainha sua espada de lâmina
aguda e de adornos finos; "Não sujarei minha lâmina novamente com
inimigos tão ínfimos". Usando apenas seu escudo de torre alta, com o
emblema do dragão de seis cabeças estampado em sua frente, ele marcha
como um titã; restara apenas ele e mais onze em uma legião de dez mil
homens. Noventa passos ele dera, até chegar o próximo inimigo. Com
avassalador golpe de escudo, ele arremessa 3 inimigos que são impedidos
de atacar por tamanhos ferimentos que receberam. Sob o chão, agora mais
três crânios são esmagados pelo paladino. Ele sorri; um arauto da mão
divina, em seu ápice extremo em campo de batalha. Uma rara visão do que
é ceifar pela ordem de Deus. Alderan retira uma lança cravada no chão e
olha para sua ponta; era uma lança diferente; ela possuia um peso
descomunal, quase cinco vezes mais pesado que uma lança qualquer "Uma
lança de algum metal divino, das grandes forjas celestes, aqui nessa
terra esquecida..."
E então; sua investida destrutiva tem início; detentor de inúmeras
técnicas, o Paladino avança com ímpeto para ceifar os inimigos
restantes; haviam mais de duzentos e ele julgara que seria uma boa
distração para o verdadeiro inimigo vindouro. Era algo descomunal, como
se movimentava e usava tal lança e escudo. Homem algum sabia como
atacá-lo pois não havia brechas em sua postura; pouco ajudaria se tal
brecha fosse achada, pois tamanha armadura tornava quase impenetrável
qualquer ataque ou investida inimiga...
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