domingo, 10 de março de 2013

Narrativa 1 - Batalha

 
 
 
 
 
A massa disforme em seus lapsos de agonia, sob meus pés contorcia-se até ela encontrar a sola de minha bota. Corvos em sua investida sedenta festejavam com tamanha podridão e carnificina em proporções que se estendem além do que posso vislumbrar. Restaram poucos, muito poucos. Mas há inimigos que devemos trucidar. Alderan, o Paladino, com sua armadura rubra de sangue de inimigos que derrotara. Posicionado para "recepcionar" à próxima leva de inimigos, embainha sua espada de lâmina aguda e de adornos finos;  "Não sujarei minha lâmina novamente com inimigos tão ínfimos". Usando apenas seu escudo de torre alta, com o emblema do dragão de seis cabeças estampado em sua frente, ele marcha como um titã; restara apenas ele e mais onze em uma legião de dez mil homens. Noventa passos ele dera, até chegar o próximo inimigo. Com avassalador golpe de escudo, ele arremessa 3 inimigos que são impedidos de atacar por tamanhos ferimentos que receberam. Sob o chão, agora mais três crânios são esmagados pelo paladino. Ele sorri; um arauto da mão divina, em seu ápice extremo em  campo de batalha. Uma rara visão do que é ceifar pela ordem de Deus. Alderan retira uma lança cravada no chão e olha para sua ponta; era uma lança diferente; ela possuia um peso descomunal, quase cinco vezes mais pesado que uma lança qualquer "Uma lança de algum metal divino, das grandes forjas celestes, aqui nessa terra esquecida..." 
E então; sua investida destrutiva tem início; detentor de inúmeras técnicas, o Paladino avança com ímpeto para ceifar os inimigos restantes; haviam mais de duzentos e ele julgara que seria uma boa distração para o verdadeiro inimigo vindouro. Era algo descomunal, como se movimentava e usava tal lança e escudo. Homem algum sabia como atacá-lo pois não havia brechas em sua postura; pouco ajudaria se tal brecha fosse achada, pois tamanha armadura tornava quase impenetrável qualquer ataque ou investida inimiga...

Nenhum comentário:

Postar um comentário