domingo, 20 de fevereiro de 2011
Palavras e Sutilezas - O Semblante De Um Poeta Esquecido I
De que me adianta ver os raios de Sol e os mares mais ocultos
Se seus olhos não possa contemplar e admirar
E na mais profunda tristeza eu me abater
Sei que em seus olhos, fitando neles irei me reerguer
Não me importa, onde quer que esteja, onde se oculte
Minha jornada não irá cessar
Até que eu chegue e possa ver o mais oculto dos mares
Que se encontra em seus olhos
E o mais profundo dos desejos irei descobrir
E oferecer o maior de todos os amores
Para que possa acreditar, que minhas palavras
Não são meras palavras soltas ao vento
Beijaste-me uma vez
Mostrou-me o imenso poder de um mero beijo
Fitou-me uma vez
E descobri o que é ser hipnotizado e escravo de seus olhos
Tão forte como uma tempestade
Suas palavras tocam o que outrora fora uma rocha
E transformou em um coração a rocha que não podia ser lapidada
Pulsante, vivo como nunca ele bate como nunca bateu
Mas agora eu descubro
Que isso tudo foi um sonho
Que adormeço em seus braços e acordo com seus desejos
Quando novamente irei sonhar
E descobrir que esse sonho, não era apenas uma ilusão?
Diga-me, senhora de meus sonhos
Quando devolverá meu coração?
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