Escalando montanhas que se estendem pelo infinito
Com minhas mãos calejadas
O plano tortuoso não terá hesito sobre mim
E o mundo está calado
Eu não ouço uma voz ou lamento
Como se não tivesse presente em seu teatro de vida
Afogado nas marés da traição
Os anjos proclamam meu nome
E ordenam para que eu cesse
Escalador dos picos infinitos
Desça! Sua jornada não é aqui!
Iludido pela beleza que encontraria sobre a última porta
Restou-me escalar as montanhas que se estendem além do infinito
E o frio toma conta de meu corpo
E iludido eu caio, como nunca cai
Anjos, o que fazem para mim?
Me guiem, me digam qual os mares ocultos em que devo navegar
Já que nessas montanhas não posso mais escalar
Deixado para tras onde não estou preso, muito menos livre
Abstenha-se da mentira! Dos grilhões que lhe prendem em prisões imaginárias!
Siga escalador, siga adiante, mas não em montanhas infinitas ou mares ocultos!
E o vento sopra
Como se eu fosse o ponto de encontro dele
Então me diga
Me diga senhor dos ventos, se nem montanhas e mares posso explorar
O que restou para mim?
E o vento sopra
E eu me pergunto
Para onde me guiará?
Nenhum comentário:
Postar um comentário