domingo, 20 de fevereiro de 2011
Palavras e Sutilezas - O Semblante De Um Poeta Esquecido III
Perdido em um lugar onde os anjos choram
Onde as vitórias não passam de frustrações
A dúvida que nega todos meus segredos
Que me faz marchar adiante em uma jornada utópica
Sem temer o horizonte incerto
Que tende a me mostrar que o mundo está errado
Toda dor e toda a glória, são espólios de minhas incertezas
E no acorde de uma música de um tom único
As notas que ouço são os lamentos de minha avareza
Oh Deuses, porque me condenam a isso?
Caindo tão abaixo quanto qualquer um caiu
Os olhos que brilham mais que mil sóis
Agora se estinguem a um mero lampejo
Onde está o brilho que se estingue?
Onde estão as chaves pra me livrar dessas correntes?
Batizado como um mentiroso
Mas seguindo o caminho dos verdadeiros
Tendenciado e crucificado por algozes de minha alma medonha
Abro os olhos e vislumbro o céu
E por mais perdido que esteja, no mais caótico dos lugares
Existe um céu que eu possa olhar
Me digam Deuses, onde está o brilho que cessou?
E onde estão as chaves para me livrar dessa prisão?
Me digam...
Pois andar na escuridão
Até o que outrora brilhava mais que o Sol
Não sabe onde está pisando
Respostas, o alento de minha alma condenada
Olho novamente o céu e percebo
Que por mais perdido que esteja
Existe um céu para que eu possa vislumbrar
E se existe um céu
Então o Sol, tende a voltar a brilhar
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