quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PRÓLOGO

PRÓLOGO


          A vida passa. A mente amadurece. Conquistas vão e vêm, como o vento que leva as folhas e trás outras. Eu insisto em narrar algo que não possui nenhum sentido, mas como muitos me disseram, que o que escrevo toca muito mais do que as palavras que pronuncio. Dentre as milhares de palavras que existem, eu saberei selecionar as exatas para escrever o que necessito, de forma avassaladora, impactante, sedutora e verdadeira. Mas meus lábios, não tem esse dom. As palavras que pronuncio, desmerecem o quão imensurável é meu poder descritivo, em forma de palavras escritas em mero papel, ou qualquer meio em que possa escrever, a resoluta arte de “divinificar” sentimentos, desejos, ou quaisquer termos que possam ser descritos por um homem.
          Eu contarei, o infindável, o inenarrável em palavras, que meus lábios, ou de qualquer homem ou mulher jamais poderão descrever; Aqueles que prosseguirão em meu relato, descobrirão que a vida perdura onde a morte não ousou tocar; onde o Sol alcançou o seu brilho mas teve receio em iluminar. Narrarei a partir de agora, minha jornada, em meu leito de hospital, durante 15 anos de coma. Muitos passaram por anos em coma e acordaram, mas nenhum, nenhuma pessoa, em qualquer literatura conhecida vivenciou o que ocorrera comigo: O tempo passar 10 vezes mais lento em minha mente.



Se gostarem da idéia leitores, peço que opinem a respeito, que prosseguirei na história, que renderá muitos capítulos.

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